02/12/2010

gestão de contas


pelos vários emails que tenho recebido, tenho constatado que uma das principais preocupações é não só o planeamento das despesas como também a gestão das contas do casal/família, que em muitas situações dá lugar a algum conflito ou tensão entre os membros do casal.

vejo que há casais que apenas têm uma conta conjunta, outros têm contas separadas e pagam metade das despesas cada um, outros têm contas separadas e depois uma outra conjunta para as despesas...obviamente é uma coisa muito pessoal, pois o que funciona para uns não será ideal para outros, há muitas variantes.

para ajudar posso partilhar como cá em casa resolvemos este assunto, depois de algumas discussões por causa de dinheiro e de vários métodos falhados, este foi o que encontrámos para reinar a paz no que diz respeito às nossas finanças e sobre o que estávamos a gastar.

então é assim:
1 - cada um tem a sua conta bancária, sobre a qual não pagamos despesas de manutenção, pois são contas-ordenado.
2 - depois temos uma conta conjunta, onde pagamos todas as despesas e que está associada também a aplicações financeiras e contas de poupança. esta conta conjunta, é também onde temos o crédito habitação, logo também não pagamos despesas de manutenção.
3 - estabelecemos (independentemente do valor dos nossos ordenados), um plafond mensal igual para cada um. assim que os ordenados entram na conta, cada um transfere para a conta conjunta o montante de forma a ficar com o tal plafond na sua conta pessoal.

assim, temos o nosso dinheiro, que serve para os gastos pessoais do dia-a-dia (almoços, roupa, jantares de amigos...).
não pensem que é um grande montante, não é. no fundo é a nossa mesada e temos de saber como geri-la bem. por exemplo, se num determinado mês vou ao cabelereiro já não faço a depilação fora de casa. se for jantar com umas amigas, nesse mês tenho de trazer almoço de casa ainda mais vezes. se preciso de comprar uma peça de roupa e não tenho que chegue, junto para o próximo mês.

são opções e escolhas.

por outro lado, ter a conta das despesas à parte das nossas torna muito mais fácil gerir o dinheiro, pagar as  obrigações mensais e claro, poupar.

espero ter ajudado.
julgo que ao longo do tempo, cada casal/família encontrará a melhor solução para a sua forma de estar/viver.

boas poupanças!

13 comments:

Natacha disse...

Cá em casa também funcionamos assim! há uma conta conjunta, de onde pagamos tudo o que são despesas da casa e dos filhos e depois cada um tem a sua conta pessoal, para os seus próprios gastos; optámos por esta situação ainda antes de casarmos e a verdade é que, até hoje, não me lembro de alguma vez termos tido uma discussão sobre dinheiros "mal gastos"!

tostão disse...

boa natacha!
no nosso caso demorámos um pouco a chegar a esta conclusão, mas cá chegámos. hoje posso dizer com toda a certeza, que foi a melhor coisa que fiz em termos de gestão dos dinheiros cá de casa. foi o primeiro passo para tudo o resto :)

Anónimo disse...

Olá,
Lá em casa também é assim... estamos juntos à apenas 7 meses mas foi isso que decidimos e até agora sempre me pareceu muito bem.
Maria João

Anónimo disse...

Se um ganhar 1000 euros e o outro 550 como gerias isso?
O que nos faziamos era, sobrar 200 euros para cada um de nos para as despesas pessoais. Mas nao resultou a partir do momento em que ele me acusava de que eu pagava 350 euros de contas e ele 800 quase.

tostão disse...

como disse no post, tudo depende de casal para casal de pessoa para pessoa.

no nosso caso, o que é dele é meu e o que é meu é dele, afinal somos uma familia.
mas isto é como disse, uma forma de estar nossa e muito pessoal.

sei que há casais, que partilham as despesas e que pagam uma percentagem conforme o ordenado de cada um. são formas de estar e secalhar vocês têm de ir por aí.
quem ganha menos contribui menos, quem ganha mais contribui mais...

espero que tudo se resolva pelo melhor e consigam chegar a um consenso, pois discutir por causa de dinheiro é muito desgastante.

um bjnho.

Anónimo disse...

pois descutir sobre dinheiro levou-nos à rotura. Estamos a ver se voltamos agora ou nao mas so depois de tudo definido e que tencionamos voltar.

Vamos la ver!

Tostão disse...

anonimo, lamento pela situação.
é caso para dizer que o dinheiro não traz felicidade (mas que ajuda, ajuda).
com uma boa dose de bom senso tenho a certeza que vão chegar a um bom porto.

boa sorte!

peace_love disse...

Cá por casa é conta conjunta. Até ver não houve chatices, porque somos ambos ajuizados com o dinheiro.

tostão disse...

peace_love, ainda bem que assim é. o problema é quando um dos membros não é tão ajuizado como o outro ;)

NC G disse...

olá nós também procedemos da mesma forma.
mas com uma pequena diferença, uma vez que o meu marido ganha mais tb põe na conta conjunta um valor mais elevado.
foi a melhor coisa que fizemos! esta solução foi-me dada por uma colega de trabalho há uns anos que tb já assim fazia.

Anónimo disse...

Olá
Como não tenho conta Google, aqui vai o meu contributo. O meu nome é Filipe Morais, sou casado, temos 1 filha e outro a caminho...
Cá em casa temos conta conjunta. É a partir dessa conta que gerimos o orçamento familiar. Para me ajudar uso um pequeno programa em excel, que divulgo neste endereço: http://umboinaverde.com.pt/gestao_domestica.html
Espero poder vir a ser útil.
Cumprimentos e parabéns pelo espaço.
Filipe Morais

Tostão disse...

Filipe, só agora posso agradecer a sua partilha (antes tarde que nunca), já lá fui espreitar e parece-me mto bem :)

Anónimo disse...

Olá

Somos um casal com um filho.
Temos contas separadas.
As despesas conjuntas e fixas são pagas à percentagem, ou seja, quem ganha mais paga mais.
Exceto as compras de supermercado que são pagas a meias uma vez que a esposa usa muitas coisas que o esposo nem lhe vê a côr.
Achamos que assim é mais justo.
Não discutimos por causa de dinheiro e todos os meses calculamos a percentagem que cabe a cada um. Para isso utilizamos a ferramenta de excel o que acaba por ser um hobbie porque gostamos de registar os nossos rendimentos, despesas, património.
Cada um tem os seus ficheiros de ecxel.
Isto permite-nos ver o património ao longo dos anos, ver se temos lucro no final do mês, ou seja, se conseguimos gastar menos do que aquilo que ganhamos.
Eu (a esposa), por exemplo, se me sobrar 60€ no final do mês, distribuo os euritos da seguinte forma:
- 20€ para gastar comigo (roupa, sapatos, etc)
- 20€ para uma conta a prazo
- 20€ para depois investir na amortização da dívida da casa.
O registo das despesas limita-se aos levantamentos feitos por multibanco, pagamentos por tansferência bancária, etc.
Assim tenho uma noção perfeita do meu património monetário.

São Barros

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